Dentro da
biologia o conceito de raça é utilizado para classificar os seres vivos.
Aquela velha história que aprendemos na escola, Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie.
Lineu o pai da taxonomia biológica, também em 1758, dividiu os seres humanos em quatro categorias, essas que ele chamou de raça.
Europeus (brancos) branco, sanguíneo, musculoso, engenhoso, inventivo, governado pelas leis, usa roupas apertados.
Africanos (negros) fleugmático, astucioso, preguiçoso, negligente, unta o corpo com óleo ou gordura, sua mulher tem vulva pendente e quando amamenta seus seios se tornam moles e alongados.
Asiáticos (amarelos) melancólico, governado pela opinião e pelos preconceitos, usa roupas largas.
Americanos (vermelhos) moreno, colérico, cabeçudo, amante da liberdade, governado pelo hábito, tem corpo pintado.
Infelizmente a partir disso o racismo ganha força e serve como uma das bases para os maiores atos hediondos da história da humanidade (já que existem também outros conceitos que surgiram a partir disso para legitimar , como o darwinismo social e a eugenia) como o Nazismo, Apartheid, Escravidão, Holocausto etc.
Porém foi só na década de 70 que esse conceito cai por terra com o avanço da tecnologia e o surgimento da genética e o estudo do genoma humano.
Biologicamente/Geneticamente nós seres humanos não possuímos raça, muito menos existe a chamada raça pura, conceito esse inserido no darwinismo social e eugenia, visto que somos oriundos de uma histórica e complexa miscigenação.
Um exemplo foi que em 2009, foi comparado o genoma de dois homens brancos americanos com o de um homem asiático, foi constatado que os americanos tinham mais em comum (geneticamente falando) com o asiático do que eles mesmos entre si.
E então, seres humanos podem ou não ser classificados em raças?
A resposta, geneticamente falando é NÃO!
O que existe de fato são as chamadas variações genéticas dentro de uma mesma população.
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