Médico neurologista, Sigmund Freud, foi fundador
da psicanálise e é considerado o pai de diversas teorias psicanalistas usadas
atualmente, sendo também um dos maiores pensadores do último século.
Freud acreditava que existia um certo conflito entre os impulsos do ser humano e as regras que regem a sociedade.
Por exemplo, o que presenciamos no nosso dia a dia influenciam nossos pensamentos, nossas ações e sonhos. Estes impulsos são capazes de trazer à tona necessidades básicas do ser humano que estavam reprimidas até então.
Ele ainda nos mostra que estas necessidades querendo ou não, notando ou não, nos vem à tona disfarçadas de várias maneiras.
Sigmund Freud entendia que o desejo sexual era a energia motivacional principal da vida humana, conhecida como Libido. Assim ele propôs que a sexualidade não se delimita à genitalidade, nem à finalidade de germinar. Além do fator somático, abrange um fator psíquico, daí o termo "Psicossexualidade".
Freud foi o primeiro médico a estudar de fato, os distúrbios da mente humana, em busca da cura, o que resultou em suas teorias.
A psicanálise se caracteriza pelo conjunto de conhecimentos sistematizados sobre o funcionamento da vida psíquica. Ela é uma forma de tratamento para as doenças que afligem a psique humana. Em seu método psicanalítico, Freud estabelecia relações entre tudo o que o paciente lhe mostrava, desde conversas até os gestos utilizados.
Sigmund Freud |
A psicanálise se caracteriza pelo conjunto de conhecimentos sistematizados sobre o funcionamento da vida psíquica. Ela é uma forma de tratamento para as doenças que afligem a psique humana. Em seu método psicanalítico, Freud estabelecia relações entre tudo o que o paciente lhe mostrava, desde conversas até os gestos utilizados.
Segundo Freud, o psicanalista deveria explorar os
meios a volta do paciente, ele devia perceber as entrelinhas ditas pelo paciente, quebrando o chamado acordo
consensual, pois o analista não se limita apenas no que está escancarado aos seus olhos, e sim, eleva sua visão ao todo, a tudo que cerca seu paciente.
"A diferenciação do psíquico em consciente e inconsciente é a premissa básica da psicanálise e o que a ela permite compreender e inscrever na ciência os processos patológicos da vida psíquica, tão frequentes e importantes. Dizendo-o mais uma vez e de outra forma: a psicanálise não pode pôr a essência do psíquico na consciência, mas é obrigada a ver a consciência como uma qualidade do psíquico, que pode juntar-se a outras qualidades ou estar ausente." O EU E O ID (1923)
"A diferenciação do psíquico em consciente e inconsciente é a premissa básica da psicanálise e o que a ela permite compreender e inscrever na ciência os processos patológicos da vida psíquica, tão frequentes e importantes. Dizendo-o mais uma vez e de outra forma: a psicanálise não pode pôr a essência do psíquico na consciência, mas é obrigada a ver a consciência como uma qualidade do psíquico, que pode juntar-se a outras qualidades ou estar ausente." O EU E O ID (1923)
Freud acreditava que existia um certo conflito entre os impulsos do ser humano e as regras que regem a sociedade.
Por exemplo, o que presenciamos no nosso dia a dia influenciam nossos pensamentos, nossas ações e sonhos. Estes impulsos são capazes de trazer à tona necessidades básicas do ser humano que estavam reprimidas até então.
Ele ainda nos mostra que estas necessidades querendo ou não, notando ou não, nos vem à tona disfarçadas de várias maneiras.
Dessa forma, Freud desenvolveu a teoria da
personalidade do ser humano e a dinâmica de seu funcionamento, dividindo-a em
três peças principais: o Id, Ego e Supergo. Segundo Freud, o Id é o fragmento
inicial da personalidade, ou seja, é a nascente essencial de todos os nossos
impulsos mais básicos. O id não é socializado, não respeita convenções, e as
energias que o constituem buscam a satisfação incondicional do organismo.
O Ego na teoria de Freud é o componente da personalidade que é responsável pela procura do prazer em contato com a realidade, além de auxiliar nas exigências do Id, transformando-as em satisfatórias de maneira realista, segura e socialmente aceitável.
Freud descreveu o Superego como sendo a parte da personagem onde representa o aspecto moral dos seres humanos. Dividindo assim, o Superego em três colocações: consciência, auto-observação e formação de ideias. Mantendo todas as normas morais internalizadas e padrões que adquirimos de nossos pais, família e sociedade em geral.
O Ego na teoria de Freud é o componente da personalidade que é responsável pela procura do prazer em contato com a realidade, além de auxiliar nas exigências do Id, transformando-as em satisfatórias de maneira realista, segura e socialmente aceitável.
Freud descreveu o Superego como sendo a parte da personagem onde representa o aspecto moral dos seres humanos. Dividindo assim, o Superego em três colocações: consciência, auto-observação e formação de ideias. Mantendo todas as normas morais internalizadas e padrões que adquirimos de nossos pais, família e sociedade em geral.
Sigmund Freud entendia que o desejo sexual era a energia motivacional principal da vida humana, conhecida como Libido. Assim ele propôs que a sexualidade não se delimita à genitalidade, nem à finalidade de germinar. Além do fator somático, abrange um fator psíquico, daí o termo "Psicossexualidade".
Dialeticamente, a pulsão sexual é parte
integrante da constituição psíquica normal ou patológica do sujeito. Uma das
mais consideráveis descobertas de Freud nesse sentido, é a de que há uma
sexualidade infantil, então ele batizou sua teoria de "Desenvolvimento
Psicossexual".
De acordo com sua teoria, o psiquismo humano forma-se a partir dos conflitos que, desde o nascimento, confrontam os instintos sexuais (a Libido) e a realidade. Segundo Freud as crianças se desenvolvem e progridem por meio de uma série de 5 estágios psicossexuais. Se houver conflagração em qualquer fase em particular, o indivíduo pode permanecer fixado ou preso nesse momento particular do desenvolvimento. A fixação pode envolver uma dependência excessiva ou obsessão com algo relacionado a essa fase de desenvolvimento.
De acordo com sua teoria, o psiquismo humano forma-se a partir dos conflitos que, desde o nascimento, confrontam os instintos sexuais (a Libido) e a realidade. Segundo Freud as crianças se desenvolvem e progridem por meio de uma série de 5 estágios psicossexuais. Se houver conflagração em qualquer fase em particular, o indivíduo pode permanecer fixado ou preso nesse momento particular do desenvolvimento. A fixação pode envolver uma dependência excessiva ou obsessão com algo relacionado a essa fase de desenvolvimento.
As 5 fases do desenvolvimento Psicossexual segundo Freud:
O primeiro estágio é denominado como Fase Oral, vai desde o nascimento da criança até seu primeiro ano de vida, sua zona erógena é a boca. Durante esse estágio o prazer que a criança encontra é oral, pela via bucal, onde se é estimulada através de atividades como comer, morder ou chupar.
A criança deve torna-se mais independente ao passar por esse estágio, mas caso
ela se fixasse nessa fase, Freud acreditava que quando adulto ela teria
problemas com dependência ou agressividade. A fixação nesse estágio pode
resultar em futuras dependências como a bebida e o cigarro.
O segundo estágio é denominado como Fase Anal, vai desde o primeiro ano da criança até seus três anos, suas zonas erógenas são o anus, entranhas e controle da bexiga. Freud acreditava que o foco principal nessa fase estava no controle da bexiga da criança, nessa fase a maneira como os pais lidam com a criança garante o sucesso ao decorrer desse estágio. A criança ao receber incentivos e elogios nesse estágio desenvolve confiança em si mesma e nos pais. A fixação nesse estágio, segundo Freud, resultaria em um adulto rígido, obsessivo e rigoroso.
O terceiro estágio é denominado como Fase Fálica, vai desde o terceiro ano da criança até o sexto, suas zonas erógenas são suas genitais. Durante essa fase o foco são as genitais, e o descobrimento de seus sexos e suas diferenças.
Freud denominou de Angústia da Castração o medo da criança ao temer que o pai o punisse por, nessa fase começar a fantasiar que poderia substituir o pai e ficar com sua mãe, aqui é possível observar o Complexo de Édipo, onde a criança vê um dos pais como rival, e quer substitui-lo. Freud ainda diz que as meninas sentiam inveja do órgão sexual masculino e se sentiam inferiores, já a psicóloga Karen Horney contradiz essa afirmação, propondo que os homens também experimentam sentimentos de inferioridade porque eles não podem dar à luz à filhos, um conceito à que ela se referiu como inveja do útero.
O quarto estágio é denominado como Fase de Latência, começa desde os 6 anos e vai até os 11 anos. Segundo Freud, durante esse estágio, há uma fase de desejos inconscientes reprimidos. Neste momento, a criança já superou o complexo da fase fálica e, embora desejos e impulsos sexuais possam ainda existir, eles são expressos de forma assexuada em atividades escolares, amigos ou aspectos sociais que mais lhe interessam.
Nesse período, o Ego tornou-se forte com a ajuda do Superego, dominando as suas pulsões. As energias do Id são investidas na socialização. Ao mesmo tempo, o Superego desenvolve-se devido a recalcamentos de tendências repreensíveis. (Como exemplo: a vergonha, o nojo, a moral.)
O quinto estágio é denominado como Fase Genital, começa a partir dos 11 anos. Neste período, há uma retomada de energia sexual para seus órgãos genitais e, nessa instância, o adolescente, passa a buscar em pessoas fora de seu grupo familiar, relações amorosas. A adolescência é um estágio de mudanças, então garotos e garotas estão ambos conscientes de suas identidades sexuais distintas e começam a buscar formas de satisfazer suas necessidades eróticas e interpessoais, deixando assim, a identidade infantil, da infância, para que pouco a pouco possam assumir uma identidade adulta.
Autores: Bárbara Castro, Isabel Cristina e Jaqueline Cavalcante, alunas do curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Ceará.
Bibliografia:
Shultz, Duane. A History of Modern Psychology. 2° ed., São Paulo:
Cultrix LMTA, 1975, 437p. 1* A Barsa, Enciclopédia. A Encyclopaedia Britannica
do Brasil Publicações LMTA, 1992. 2* Gaarden, Jostein. O Mundo de Sofia. 1ª ed,
São Paulo: Cia. das Letras, 1997. SKOWRONSKY, Silvia Brandão.BIOGRAFIAS: Sigmund Freud. Disponível em: <http://febrapsi.org.br/biografias/sigmund-freud/>>. Acesso em: 10 ago. 2017.
Sigmund Freud - Obras completas volume 16. O Eu e o Id "autobiografia" e
outros textos (1923-1925). Tradução Paulo César de Souza CUNHA, M.V. Psicologia da Educação. Rio de janeiro: Editora Lamparina, 2008. AZEVEDO, Tiago. Psicanálise: As 5 fases do desenvolvimento Psicossexual segundo Freud. Disponível em: <http://psicoativo.com/2016/04/as-5-fases-do-desenvolvimento-psicossexual-de-freud.html>>. Acesso em: 10 ago. 2017.
Cultrix LMTA, 1975, 437p. 1* A Barsa, Enciclopédia. A Encyclopaedia Britannica
do Brasil Publicações LMTA, 1992. 2* Gaarden, Jostein. O Mundo de Sofia. 1ª ed,
São Paulo: Cia. das Letras, 1997. SKOWRONSKY, Silvia Brandão.BIOGRAFIAS: Sigmund Freud. Disponível em: <http://febrapsi.org.br/biografias/sigmund-freud/>>. Acesso em: 10 ago. 2017.
Sigmund Freud - Obras completas volume 16. O Eu e o Id "autobiografia" e
outros textos (1923-1925). Tradução Paulo César de Souza CUNHA, M.V. Psicologia da Educação. Rio de janeiro: Editora Lamparina, 2008. AZEVEDO, Tiago. Psicanálise: As 5 fases do desenvolvimento Psicossexual segundo Freud. Disponível em: <http://psicoativo.com/2016/04/as-5-fases-do-desenvolvimento-psicossexual-de-freud.html>>. Acesso em: 10 ago. 2017.
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